Thursday, June 16, 2011

é mentira. dizes que as árvores não são poisos para ti. não são sombras para ninguém. não são certezas de nada.
foste tu quem mo disse. e sentada aos seus pés, digo, raízes, dormiste descansada.
não percebo tamanha incoerência.
riste-te, como quem goza afinal. não percebo nada
dessa tua indecência.

Sunday, June 12, 2011

repara como é bonito o tecto.
repara como são escuras as sombras
no tecto. reparo em ti a reparar e
pergunto-me, qual o sonho que vês
no tecto. se o mesmo sonho que eu
vejo em ti, tu o vês, no tecto, acaba por
não ser tecto, mas sim chão, o nosso.
mas e então o nosso tecto?

Saturday, June 11, 2011

hoje sou eu quem fica à espera
sou eu quem fica à espera hoje
eu quem fica à espera hoje sou
quem fica à espera hoje sou eu
fica à espera hoje sou eu quem
à espera hoje sou eu quem fica
espera hoje sou eu quem fica à
espera.