Wednesday, December 02, 2009

prefácio para uma amiga

Escrita de fim de tarde, num banco de jardim de um qualquer Outono suave, é o que nos espera nos pequenos textos que se seguem, nas expressões tímidas de adolescente que se faz mulher e se nos dá, corando. São canções dum mundo despretensioso e sem qualquer tipo de “querer que seja”, mas dum “gostava que fosse” hesitante, incompreendido, gritado aos ventos com palavras simples, como todas elas deveriam ser. E quando pensamos em tudo isto que aqui lemos, percebemos um pouco melhor esta vida que sonha com amor e com as pequenas coisas da vida, e que, como nós, se deita no chão olhando o céu, o mesmo céu que também nós olhamos.
in "O mesmo céu" de Bárbara Neves

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