guardei-te no bolso, mais uma vez. o papel que te embrulhou é prata, alumínio se quiseres, e cheira a ti, que te lá enroscaste, aninhaste, se quiseres. ainda o tenho na mão porque ainda não quero admitir que te deixei ir. trago-te sempre comigo, no bolso, e cinco minutos apenas bastam para te lembrar no peito, onde dói, quando não estás. a saudade de te ter tido no meu abraço. e são então horas de te lembrar, no bolso furado que te largou, que não se deixa coser, que não deixa apagar o facto de teres de ir, quando vais, quando eu te deixo ir, se quiseres. são facas que se espetam, paus que me batem, correntes que me prendem, saudade, se quiseres.
2 Comments:
legal o blog
jonatasteixeira.zip.net
Belo blog...
Sou escritor e possuo alguns blogs sobre poesia e literatura. Se puder, dê uma passada:
http://marcoaureliobuzetto.blogspot.com
http://sejaoleitor.blogspot.com
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Parabéns pelo blog. Até mais.
Se quiser participar do blog Seja o Leitor, será um grande prazer tê-lo conosco.
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