doi-te sem saberes como
foi que doeu, triste, doente.
magoa-te saber que nunca
vais saber como foi
que te doeu, como é
que te doi, como (?)
te vai doer
assim triste, doente.
não é dor essa que te chega
sem saberes como te chegou,
doendo.
não é dor esse querer que doa,
querer que a dor,
essa que não sabes como,
seja dor que possas dizer qual
é.
é estar longe e doer como
se estivesses perto e não
soubesses como (te) tocar.
foi que doeu, triste, doente.
magoa-te saber que nunca
vais saber como foi
que te doeu, como é
que te doi, como (?)
te vai doer
assim triste, doente.
não é dor essa que te chega
sem saberes como te chegou,
doendo.
não é dor esse querer que doa,
querer que a dor,
essa que não sabes como,
seja dor que possas dizer qual
é.
é estar longe e doer como
se estivesses perto e não
soubesses como (te) tocar.
2 Comments:
não é fácil deixar-me sem palavras.
é frustrante chegar aqui, ler estas magias que escreves, querer deixar um comentário, algo que te faça perceber aquilo que uma pessoa sente, quando se vê inundada nos teus textos, e não conseguir.
parabens henrique, e não leves a mal se não digo nada de jeito, mas isto é, de facto, atordoante. beijo
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